VEREADORES CONSTATAM PRECARIEDADE EM VISITA A CONSELHOS TUTELARES

VEREADORES CONSTATAM PRECARIEDADE EM VISITA A CONSELHOS TUTELARES

Os seis conselhos tutelares de São Luís estão funcionando precariamente há quase 3 anos. O estado é de total falta de estrutura para o funcionamento diário. Apenas um deles tem sede própria, os serviços de telefonia e internet são cancelados freqüentemente, faltam material de expediente e equipamentos, entre outros problemas. A situação foi constatada em vistoria realizada no dia 11 deste mês, pela Comissão da Infância, Adolescência e Juventude da Câmara Municipal de São Luís, que discutiu o tema ontem, no parlamento. O relatório da visita será divulgado quinta-feira, dia 18, durante coletiva no Conselho Tutelar da área Itaqui-Bacanga.

Segundo a coordenadora do Conselho Tutelar do Centro, Maria de Lourdes Silva França, a situação está precária em todos os conselhos da capital. “Faltam material para o expediente, manutenção dos carros para o deslocamento dos conselheiros e até telefone fixo nos conselhos, o que chega a ser um descaso e desrespeito à infância”, denunciou.

O principal problema constatado pela Comissão da Infância, durante a vistoria, foi a precariedade das instalações físicas das sedes dos conselhos. Apenas o da área Itaqui-Bacanga tem sede própria, inaugurada em julho deste ano. Os demais funcionam em prédios alugados, e os da Cidade Operária e Coroadinho estão sob o risco de não terem onde funcionar a partir de janeiro de 2011. “Esses conselhos funcionam em prédios alugados, cujos donos não têm mais interesse em manter o inquilinato por causa dos constantes atrasos da Prefeitura no pagamento dos aluguéis. Segundo os conselheiros, os atrasos já chegaram a 7 meses”, informou o vereador Vieira Lima, um dos membros da comissão.

Além de funcionarem em sedes alugadas, os conselhos não têm as condições mínimas de acessibilidade. Mesmo o da área Itaqui-Bacanga, inaugurado recentemente pela Prefeitura, não tem rampas de acesso para cadeirantes. “Segundo os conselheiros do local, atendimentos a deficientes físicos já tiveram que ser realizados na calçada. Um verdadeiro absurdo. Afinal, trata-se de um prédio público”, informou Vieira Lima.

Telefones cortados e internet desabilitada representam outro entrave no trabalho dos conselheiros. No Conselho da área Centro, por exemplo, os telefones só voltaram a funcionar na quinta-feira, dia 11, após um mês cancelados por falta de pagamento, assim como o serviço de internet. “Essa situação é tão rotineira que já sabemos que a linha só funcionará por duas semanas, no máximo, e depois ficaremos mais um mês sem o serviço”, comentou a coordenadora da entidade.

Segundo o relatório da comissão, o Conselho Tutelar do Itaqui-Bacanga, que assiste mais de 30 bairros da área, não tem telefone fixo. Em todos os seis conselhos, computadores, impressoras e outros equipamentos estão quebrados ou defasados. As impressoras não têm cartuchos para impressão e, quando os conselheiros precisam imprimir algum material, têm de se deslocar à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, mas precisam gastar seu próprio material de expediente, que também é insuficien

Fonte: O Estado do Maranhão

FONTE: http://www.portaldomaranhao.com.br/2007/?pg=ler&id=22236

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