SINPROESEMMA PROMOVE SEMINÁRIO E DISCUTE POLÍTICAS DO PROGRAMA EPT/AIDS
SINPROESEMMA PROMOVE SEMINÁRIO E DISCUTE POLÍTICAS DO PROGRAMA EPT/AIDS
O projeto DST/AIDS nas escolas do programa EPT-AIDS Brasil (Educação para todos), promovido pela Internacional da Educação para a América Latina e CNTE (Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação) promove em São Luís, por intermédio do SINPROESEMMA – no próximo dia 27, durante todo o dia (das 8h às 18h), seminário estadual, no Hotel Holiday Inn.
A preocupação do encontro é discutir as políticas inerentes ao programa nas escolas estaduais, bem como o seu desenvolvimento no Estado do Maranhão.
Cerca de 70 pessoas, dentre elas educadores e estudantes do ensino médio, se farão presentes para avaliar e discutir avanços nos temas homofobia, hepatites virais bem como, o panorama das DST`S. Razão de existir do programa DST/AIDS. Além desta preocupação, os coordenadores do programa no Maranhão, discutirão pautas que serão apresentadas no início de dezembro em Recife (PE), quando será realizado o Encontro Nacional.
“Para este seminário, selecionamos 30 escolas da rede pública de São Luís e de outros municípios e regionais que já desenvolvem este trabalho desde 2007”, disse Benedita Costa, vice-presidente do SINPROESEMMA e coordenadora do programa no Estado.
EPT/AIDS nas escolas
Ela explica que com a entrada deste sindicato no programa EPT-AIDS Brasil, nas escolas maranhenses, o trabalho tomou corpo e toda a sua aplicação tem tido resposta a cada dia 1º de dezembro, com ações desenvolvidas por mestres e alunos durante a realização de feiras, seminários e outros meios de divulgação, “sendo os estudantes e professores os principais atores”, destacou a professora.
Benedita Costa afirma, no entanto, que todo o trabalho desenvolvido no Estado do Maranhão, tem tido a autoria do SINPROESEMMA, já que o governo estadual ainda não abraçou a causa, mesmo sendo as atividades desenvolvidas desde 2007 em várias escolas maranhenses.
“Já fizemos vários contatos com a SEDUC nunca houve retorno. A gente percebe que os gestores de educação não sentem necessidade de discutir a temática”, criticou a vice-presidente, acrescentando que, mesmo sem o apoio do governo, ainda assim, as organizações responsáveis preparam-se para expandir o projeto em todas as escolas da rede pública, “para que assim, todos possam ter acesso à este assunto de grande relevância para os jovens estudantes e toda a população”, finalizou.