SECTEC E ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS DISCUTEM CIÊNCIA NO MARANHÃO

SECTEC E ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS DISCUTEM CIÊNCIA NO MARANHÃO

secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, João Bernardo Bringel, se reuniu, na quarta-feira (23), com membros da Academia Maranhense de Ciências (AMC). O encontro serviu para projetar ações conjuntas que possam ser utilizadas na criação de uma política de Ciência e Tecnologia no estado.

Na discussão foram tratados temas ligados àcapacitação profissional, reestruturação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, aceleração da formação, estruturas de comunicação, processo de interiorização, parcerias internacionais, entre outros de interesse da sociedade.

Para João Bernardo, hoje, no que se refere à formação de mão de obra, existe no Maranhão a necessidade de uma intermediação com as empresas para a absorção do profissional local. Segundo ele, o que acontece atualmente é o descarte dos profissionais após um determinado período. Por exemplo, ocorre com a implantação de grandes empresas onde na fase de construção civil a demanda cresce e, após esta etapa, os profissionais ficam sem outra opção de trabalho e acabam migrando para outros estados.

De acordo com Bringel, é importante que os programas de formação de mão de obra estejam totalmente integrados aos programas de inclusão digital no estado. Ouro ponto discutido foi a aceleração da formação profissional. Tanto para a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectec), quanto para a AMC, é preciso criar condições para que a capacitação profissional do maranhense acompanhe o ritmoacelerado de industrialização no estado.

O processo de interiorização das ações de C&T foi outro ponto abordado durante a reunião. Conforme o secretário, o Maranhão não pode avançar sem processos de comunicação e infraestrutura adequadas. Um dos projetos ressaltados foi o de telemedicina. João Bernardo observou que em um estado cheio de pequenas ilhas como o Maranhão, a implantação de projetos como esse que pode dar velocidade ao atendimento à população é crucial, mas esbarra em problemas como a falta de uma rede de cabos que dê condições de se ter uma comunicação mais veloz que possibilite o acesso e a troca de informação.

Com pouco mais de um mês à frente da Sectec, João Bringel falou também sobre a reestruturação que está sendo feita no órgão e nos Conselhos de Ciência e Tecnologia do Estado e Conselho Administrativo da Fundação de Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) que, segundo ele, darão maior institucionalização às entidades, aumentando e melhorando a articulação com o Governo Federal.

As mudanças no Sistema de C&T tem como objetivo ainda acabar com as ‘zonas de sombreamento’ onde existem sobreposições de infraestruturas estaduais, municipais e federais e que resultam na duplicidade de ações e em estruturas ociosas e/ou mal usados.

“Nós precisamos utilizar os poucos recursos que temos com inteligência para que os mesmos sejam otimizados”, falou Bringel.

Para o presidente da Academia Maranhense de Ciências, Francisco Bastos, a reunião foi bastante positiva por tornar possível a apresentação do cenário que a Ciência e Tecnologia vive atualmente no Maranhão. Para ele, a Academia tem muito a contribuir com o fortalecimento da política de C&T do estado por meio do exercício de seu poder político e de articulação. 

“As coisas acontecem pelos homens. Nós podemos dar as idéias. Depende de cada um de nós”, enfatizou Bastos. A AMC entregou à Sectec um conjunto de recomendações que julga necessárias para o Sistema.

 

FONTE: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=73288

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