Professores de Ribeirão Preto esperam aumento da adesão à greve
Professores de Ribeirão Preto esperam aumento da adesão à greve
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
A Apeoesp (sindicato dos professores) estima que a adesão à paralisação da categoria cresça em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) nesta sexta-feira (16).
Desde ontem, há paralisação parcial de professores no Estado de São Paulo.
“Hoje o número já aumentou”, disse Mauro Inácio, coordenador da subsede de Ribeirão Preto da Apeoesp. “Amanhã, a previsão é de que a ampla maioria das escolas estarão fechadas.”
O sindicato estima que 30% dos professores paralisaram suas atividades na quarta-feira. A Secretaria da Educação afirmou, em nota, que as escolas funcionaram normalmente, tendo sido registrado 5% de ausência, o que corresponde à média habitual.
Para amanhã, Inácio espera que a paralização atinja mais de 60% das escolas de Ribeirão Preto e região.
A categoria reivindica a implementação da Lei do Piso, que prevê, de acordo com o sindicato, remuneração mínima de R$ 1.451 e limite máximo de dois terços da carga horária cumprida dentro da sala de aula.
Segundo Mauro Inácio, o Estado de São Paulo cumpre a remuneração mínima, mas não respeita o limite de trabalho em sala.
Uma assembleia com professores do Estado está marcada para amanhã, às 14h, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, onde a categoria deve definir quais serão seus próximos passos.
OUTRO LADO
A Secretaria da Educação afirmou, por meio de nota divulgada em seu site oficial, que cumpre integralmente a Lei do Piso.
Ainda segundo o órgão, os professores da rede estadual paulista receberiam um salário-base 30,5% maior do que o estabelecido por essa lei.