PETROLEIROS PARALISAM ATIVIDADES POR PLR MAIOR E CONTRA DEMISSÕES

Em Sergipe e Alagoas, categoria atende ao chamado do Sindipetro AL/SE

 

Sete de julho é dia nacional de paralisação na categoria petroleira. A categoria não concorda com a proposta de PLR apresentada pela Petrobrás. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o valor destinado aos trabalhadores representa 14% do montante distribuído aos acionistas, longe dos 25% que determina a lei. A FNP afirma que houve aumento no lucro da empresa e no lucro dos acionistas, logo a participação dos trabalhadores deve ser maior.

 

“Em 2010, a Petrobrás teve um lucro de 35,2 bilhões, 19,5% maior que o registrado em 2009. Mas a empresa insiste em dividir a riqueza produzida pelos trabalhadores apenas com os acionistas e a alta cúpula da empresa, representada pelos acionistas e os sete integrantes da Diretoria Executiva. A Petrobrás decidiu remunerar meia dúzia de acionistas em R$ 11,7 bilhões. Isso significa um aumento de 40% em relação ao valor que receberam em 2009”, frisou Clarckson Messias, diretor do Sindipetro AL/SE e da FNP.

 

Quadro da paralisação


Em Sergipe, mesmo com toda a chuva que caiu no inicio da manhã, a categoria atendeu ao chamado do Sindipetro AL/SE, FNP e CSP Conlutas e paralisaram as atividades.

 

Na FAFEN houve 95% de adesão dos trabalhadores do administrativo. No turno não houve indicativo de parada de produção, embora a turma das 23h de ontem será rendida somente no final da tarde de hoje.

 

No Tecarmo/Atalaia, 50% dos trabalhadores do efetivo Petrobrás paralisaram.

 

Em Carmópolis, 70% dos trabalhadores efetivo Petrobrás aderiram à paralisação.

 

Na Sede/Rua Acre, 60% dos trabalhadores do efetivo Petrobrás cruzaram os braços.

 

Em todas as unidades de Sergipe, a paralisação segue até o fim do dia.

 

Em Alagoas, 60% dos trabalhadores do Pilar aderiram à paralisação com duas horas de atraso. No Furado, houve uma hora de atraso com a participação de 60% dos trabalhadores. Na Transpetro/terminal a adesão foi de 80%, com duas horas de atraso.

 

Repúdio as punições e demissões

 

A paralisação também foi um protesto contra as demissões que vem sendo realizadas pela Petrobrás. Do mês de maio até hoje foram cinco demissões.

 

Bem como, foi um protesto contra as punições arbitrárias da gerência do ativo de Carmópolis, Holleben, que suspendeu por 10 dias a diretora do Sindipetro AL/SE Gilvani Santos e o diretor Alberto Rocha. A paralisação também foi um recado aos gerentes ditatoriais. Fora Holleben. Abaixo os ditadores!

 

A paralisação nacional foi convocada pelos sindicatos de petroleiros, Federação Nacional dos Petroleiros e Central Sindical e Popular – Conlutas.

 

FONTE: http://cspconlutas.org.br/2011/07/petroleiros-paralisam-atividades-por-plr-maior-e-contra-demissoes/

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