Para diretor do BC, Brasil está imune ou quase imune à crise europeia
Para diretor do BC, Brasil está imune ou quase imune à crise europeia
PEDRO SOARES
DO RIO
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que o Brasil está “imune ou quase imune” à crise europeia em razão dos atuais “indicadores de endividamento externo do país”.
“Somos um país muito bem posicionado [na questão externa] e não só em termos de reservas internacionais”, disse Mendes, em palestra no Rio Investors Day.
Para o diretor, a atual crise, porém, vai redundar em níveis “mais baixos” de crescimento da economia mundial nos próximos anos.
No caso do Brasil, diz, o cenário é de moderação do crescimento neste ano. Mendes disse que existem, ao mesmo tempo, fatores que “atenuam” a demanda doméstica e outros que servem de estímulo ao consumo.
De um lado, diz, o desemprego em níveis “historicamente baixos”, inflação sob controle e aumento da renda impulsionam o consumo. De outro, o crédito crescendo em ritmo menor, a desaceleração da atividade industrial e a crise externa seguram a economia.