PACTO PELA JUVENTUDE GANHA FORÇA NA RETA FINAL DA CAMPANHA

PACTO PELA JUVENTUDE GANHA FORÇA NA RETA FINAL DA CAMPANHA

Candidatos de 20 estados já assumiram compromisso com fortalecimento das políticas de juventude. 30 de setembro é o último dia para envio de assinaturas para coordenação do movimento. 

Candidatos e candidatas de todo o país estão assinando o Pacto pela Juventude, iniciativa das 67 entidades da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude, que busca qualificar o debate sobre políticas públicas de juventude no período eleitoral. O movimento levanta bandeiras de ações necessárias para o pleno desenvolvimento juvenil e destaca o papel de gestores e legisladores na implementação de políticas que incluam o jovem brasileiro na estratégia de desenvolvimento nacional.

Faltando pouco menos de dez dias para o encerramento da ação, candidatos e candidatas de 20 estados já se comprometeram com as ideias defendidas pelo Pacto desses 14 são candidatos a governo estaduais. Esses postulantes, e aqueles que aderirem até o dia 30 de setembro, último dia da campanha, serão recomendados como políticos que respeitam a juventude em publicação a ser distribuída via Internet. A intenção é divulgar, por Estado, nome e número dos candidatos que já pactuaram. Segundo a coordenação do Pacto, nessa reta final da campanha a tendência é aumentar o número de candidatos que se comprometerão com a proposta.

A mobilização para conquistar os candidatos acontece também na Internet. No blog www.pactopelajuventude.wordpress.com, há informações sobre como realizar atividades, a íntegra do documento a ser assinado, além de fotos e vídeos dos candidatos nos atos de adesão. No Twitter, através do perfil @pactojuventude, são divulgadas as agendas dos candidatos e compartilhadas notícias sobre os atos.

O que defende o Pacto?

Entre outras propostas o Pacto 2010 defende a criação de um sistema nacional de juventude que fortaleça o controle social e fortaleça a articulação entre as políticas públicas para a juventude e a aprovação do Plano Nacional de Juventude, que estabelece diretrizes e metas para serem alcançadas pelo Brasil até 2022. 

No campo da educação as metas vão desde a erradicação do analfabetismo até a expansão da universidade pública e do sistema público de educação profissional. A agenda de trabalho decente merece um ponto específico onde o combate a precarização do trabalho juvenil aparece como tema central.

Implementação de políticas afirmativas contra homofobia e o racismo, e pela igualdade racial e de gênero também são propostas d o texto, que prevê, ainda, a promoção do acesso dos jovens aos bens culturais, e ao esporte e lazer. No ponto saúde o foco vai para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), para a prevenção de DST/HIV/AIDS e do uso abusivo de drogas.

O documento discute também metas e alternativas para a redução da mortalidade juvenil, pela garantia de moradia digna, pela promoção do direito à comunicação – com ampliação do acesso às tecnologias de informação e aprovação do Plano Nacional de Banda larga – e pela garantia do acesso à terra e permanência no campo e pede comprometimento dos pactuantes com o fortalecimento dos canais de participação democrática como os Conselhos e Conferências de Juventude.

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=137679

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