OFICINA AVALIA PLANO DE FEMINILIZAÇÃO DA AIDS

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está realizando, nesta quinta-feira (7), por meio do Departamento de Atenção às DSTs/AIDS, uma oficina de trabalho para avaliação do Plano de Feminilização da AIDS no Maranhão. O evento está acontecendo na Escola de Negócios Excellence, no bairro do Angelim, em São Luís. Reúne cerca de 30 entidades que atuam como parceiras no desenvolvimento do plano e suas diretrizes.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Combate às DSTs/AIDS da SES, Osvaldina Mota, neste primeiro momento, a discussão está focada na avaliação das metas instituídas pelo programa desde 2008, e nas experiências unilaterais que cada instituição participante possa oferecer contribuindo para mudanças positivas dentro da estratégia de ação e combate à doença na parcela feminina da população do Maranhão.

Osvaldina Mota alerta que o Maranhão apresenta hoje um índice em torno de 36% de casos positivos de HIV entre as mulheres, em um universo de 5.053 casos notificados, o que representa um total de quase 1.820 mulheres infectadas.  Esse quadro está gerando uma preocupação a mais, devido à chamada transmissão vertical do vírus da AIDS (infecção do bebê durante a gestação, no parto ou por meio da amamentação), outro fator agravante que contribui para aumentar os números da doença.

A transmissão vertical pode ter seus riscos reduzidos ou anulados com a execução de medidas eficazes para evitar o risco de transmissão, como o diagnóstico precoce da gestante infectada, o uso de drogas anti-retrovirais, e o parto cesariano programado. Essa conduta, na opinião da coordenadora, “precisa ser cada vez mais incentivada para que se atinja outra meta do plano: a redução dos casos de transmissão vertical tanto em relação ao vírus do HIV, quanto da sífilis”.

Outro ponto importante da pauta de discussões da oficina incide sobre a vulnerabilidade social da mulher. Situações de violência tanto moral, quanto física e sexual – a exemplo da desinformação ou negação do parceiro quanto ao uso do preservativo, ou mesmo o estupro, dependendo do caso – podem culminar em contaminação direta pelo vírus da AIDS.  A saída, segundo ela, é combater com informação e o apoio. “Neste caso destacamos o Programa Saúde da Mulher”, disse  Osvaldina Mota.

 

FONTE: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=15515

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