NOVOS OBSTÁCULOS AMEÇAM RESOLUÇÃO DA CRISE NA COSTA DO MARFIM

NOVOS OBSTÁCULOS AMEÇAM RESOLUÇÃO DA CRISE NA COSTA DO MARFIM

A crise política desatada em novembro de 2010 na Costa do Marfim persiste, apesar da criação pela União Africana do grupo de cinco chefes de Estado, encarregado de obter uma solução pacífica para o problema.

O governo designado pelo autoproclamado presidente Laurent Gbagbo advertiu que não aceitará decisões contrárias à Constituição da Costa do Marfim, por parte da comissão da União Africana.

Seguindo a mesma determinação, o ministro de Relações Externas, Alcide Djedje, afirmou ao diário marfinês Le Temps que “temos a missão de preservar nossa nação, nossa soberania e a Lei Fundamental”.

“Todos os acordos são possíveis, sempre e quando cumprirem com a Constituição e as leis”, destacou o ministro.

Em sua opinião, as leis devem ser respeitadas pela equipe que avaliará o caso e indicará soluções, que serão de cumprimento estrito.

Após as eleições de 28 de novembro de 2010, a Comissão Eleitoral outorgou a vitória a Alassane Ouattara, enquanto o Conselho Constitucional afirmava que a vitória cabia a Gbagbo, o que desatou a crise pós eleitoral, cujas consequencias preocupam o continente africano, em particular a África Ocidental.

O porta-voz do gabinete de Gbabo, Ahoua Don Mello, mostrou satisfação com a medida adotada pela União Africana de mediar o conflito com a criação da comissão de cinco chefes de Estado.

Em declarações à rádio da ONUCI, a missão das Nações Unidas na Costa do Marfim, Don Mello afirmou que o painel corresponde aos desejos de Gbagbo, que já havia proposto criar um comitê de avaliação da crise.

Fonte: Prensa Latina

 

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=146717&id_secao=9


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *