MONITORAMENTO DE FOCOS DA GRIPE H1N1 SERÁ INICIADO NO MARANHÃO

Nos próximos dias, a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro), vai receber da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) equipamentos que vão contribuir para o combate e controle das gripes aviária, suína e equina.


O objetivo é montar na Agerp uma “Sala de Situação de Emergência para Monitoramento de Focos de Gripe Aviária, Suína e Equina” para facilitar o envio de dados para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Assim que as salas estiverem instaladas nos 27 estados, a troca de informações e a realização de videoconferências vão contribuir para que haja uma maior interação e troca de experiências entre as instituições envolvidas.


O ponto de partida para a montagem da chamada Sala Situação foi a capacitação, em 2010, de 25 médicos veterinários extensionistas, em parceria com o MDA, acerca da prevenção da gripe que causou pânico e ocasionou a morte de milhares de pessoas e de animais em diversos países. No Maranhão, a Sala Situação vai ser coordenada pelo médico veterinário da Agerp, Mauro Ricardo Moraes.


“As pandemias de gripe afetam indistintamente pessoas de todas as áreas geográficas e classes sociais. A comunidade rural, contudo, é a que apresenta os riscos mais significativos, em função das atividades desenvolvidas no campo e a relação direta com os animais”, ressaltou o responsável pela execução do projeto no estado.


Os cursos ministrados nas cidades de São Luís e Imperatriz capacitaram os agentes responsáveis para induzir a adoção de princípios de biosseguridade, com ênfase na prevenção da gripe aviária, juntamente com a preparação para o enfrentamento da pandemia, e permitindo ainda que os profissionais treinados difundissem as informações adquiridas na comunidade rural por meio dos técnicos dos 19 escritórios regionais da Agerp.


Sinais clínicos das gripes:


– Influenza aviária: depressão severa e/ou falta apetite, edema facial, crista e barbela inchadas e arroxeadas, dificuldade respiratória com corrimento nasal, severa queda de postura e sintomas nervosos como tremores de cabeça e pescoço, incoordenação motora e torção do pescoço. A morte súbita pode chegar a 100%;


– Influenza suína: depressão, febre nos primeiros dias de até 42 graus, conjuntivite, perda do apetite, tosse e espirros, dificuldade para respirar e secreção nasal com muco. Nos animais em crescimento é observado o retardo no desenvolvimento e a gripe apresenta mais severidade quando associado a infecções secundárias;


– Influenza equina: febre alta de 42 graus que dura mais de três dias, secreção nasal, tosse seca e contínua, dificuldade para respirar e depressão. O curso dos sintomas dura de dois a dez dias. Nos potros a doença apresenta-se mais grave, podendo ser fatal.

 

FONTE: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=15340

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