Mistura de culturas envolve participantes do Colóquio Internacional
Primeiro dia do evento teve palestra do professor do Líbano, Antoine Abi Aad
Imperatriz – Começou ontem, 28, o I Colóquio Internacional Memórias, Diversidade e Identidade Culturais, no auditório da Faculdade de Educação Santa Teresinha. O encontro é uma iniciativa do projeto de pesquisa e extensão do grupo Alma, coordenado pela profª Herli Carvalho da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – Campus Imperatriz.
O evento vai até amanhã, 30, com minicursos, oficinas, worksohop, relatos de vivências de quilombolas, sessões de cinema, mesa-redonda e momento cultural.
Compareceram na abertura o prof. De Assis Almada, coordenador do curso de Pedagogia e representante da Direção de Centro da UFMA – Campus Imperatriz, a profª Me. Veríssima Nunes, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (NFAB) da Faculdade de Educação Santa Teresinha, e o convidado Internacional, o prof. Dr. Antoine Abid Aad – Académic Libanaise dês Beaux – Beirrute/Líbano, entres outros que são envolvidos com a temática do encontro.
O contra-mestre de Capoeira Luis Antonio Nascimento Cardoso (pingüim), do Núcleo de Extensão e Cultura de Artes Afro-Brasileiro – USP, foi a novidade. Ele ensinou como dançar a Capoeira de Angola, Maculelê, Samba de Roda e Dança Afro e disse que as danças começam com a introdução desses ritmos. “Na oficina a gente quer fazer um trabalho de introdução afro, vamos trabalhar um pouco de cada ritmo”, comenta ele.
O estudante de Enfermagem da UFMA, Marcelo de Moraes, fala de sua contribuição no evento. Ele participa do grupo Alma e quis mostrar a importância de trabalhar com os quilombolas, onde ele desenvolve um projeto na área de saúde com pessoas com hipertensão e com diabete. “A gente iniciou esse trabalho com essas comunidades quilombolas em Alcântara e, na segunda viagem, vamos dar continuidades com outras comunidades”.
A idealizadora do encontro, Herli Carvalho, acredita que já de início conseguiu o objetivo maior, que é o levantamento de pesquisas feitas na região. Pela quantidade de pessoas no evento já se sabe quais são as pessoas que trabalham com a temática proposta e como pode ser discutida. “Nós temos mais de 80 apresentações durantes esses três dias. Isso significa que tem mais de 100 pessoas que vão fazer parte do processo: de relatos de vivências, de palestra e participações”. Ela acrescenta que essa riqueza de trabalho é muito significativa para Imperatriz e região.
O primeiro dia do Encontro encerrou com a palestra do convidado do Líbano, prof. Dr. Antoine Abi Aad, com o tema A Posição do Líbano no Oriente Médio e na Cultura Árabe. Ele falou sobre linguagem libanesa, árabe, japonesa e brasileira. O evento continua hoje e amanhã.
Edição: Lígia Guimarães
Revisão de texto Carla Morais