Metroviários pedem auxílio do Ministério das Cidades para reajuste
Metroviários pedem auxílio do Ministério das Cidades para reajuste
RENATO CASTRONEVES
DE SÃO PAULO
Metroviários de cinco capitais do país estão em Brasília para tentar negociar uma proposta de reajuste salarial com o Ministério das Cidades.
Em greve há oito dias, trabalhadores de Recife, Belo Horizonte, Natal, Recife e Maceió pedem reposição da inflação de 5,13% e um plano de saúde unificado para a categoria. A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), ligada ao Ministério das Cidades, não ofereceu nenhum reajuste.
“A posição de 0% de reajuste da CBTU revoltou os trabalhadores. Não vamos encerrar a paralisação enquanto não negociarmos direto com o Ministério da Cidades”, afirmou o presidente da Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), Paulo Pasin.
Segundo a federação, a adesão de aproximadamente 4.000 funcionários à greve afeta cerca de 500 mil passageiros por dia na cinco cidades.
Em Belo Horizonte e em Recife, que têm os maiores sistemas de metrô geridos pela CBTU, os trens só estão funcionando nos horários de pico –das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30, na capital mineira, e das 5h às 9h e das 16h às 20h, na pernambucana.
Em Natal, João Pessoa e Maceió, os trens operam em horário normal, mas fazem apenas 30% das viagens.
SP E RS
Funcionários do metrô da capital paulista fazem uma assembleia na noite desta terça-feira para decidir se entram em greve a partir de amanhã (23).
A proposta do Metrô, de reajuste salarial de 4,65%, não foi aceita. A categoria exige aumento de 20,12%.
Na segunda-feira (21), funcionários do sistema de trens metropolitanos de Porto Alegre fizeram uma paralisação de 24 horas em protesto por aumento de salários.