MEC VAI APOIAR FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM MOÇAMBIQUE
MEC VAI APOIAR FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM MOÇAMBIQUE
O Ministério da Educação vai apoiar a República de Moçambique, na África, na formação de professores da sua rede pública e expansão da educação a distância no país. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27).
O projeto será administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção (CE). De acordo com a portaria, a formação de professores moçambicanos será feita pelas instituições de ensino superior participantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
A iniciativa brasileira atende os dispositivos do Acordo de Cooperação Cultural celebrado entre as duas nações em julho de 1991: reforçar laços de solidariedade e cooperação, expandir e interiorizar o ensino superior nos países de língua portuguesa com as ferramentas da educação a distância.
Na divisão de tarefas, caberá à Capes discutir com o governo de Moçambique as áreas prioritárias da educação e as necessidades do país para, a partir disso, organizar a criação de cursos superiores a distância, além de coordenar o processo de concessão de bolsas de estudos e auxílios no exterior.
Será responsabilidade da Unilab apoiar a formação de recursos humanos, visando a integração Brasil-Moçambique. A Unilab pode desenvolver o trabalho em cooperação com outras universidades públicas brasileiras.
Moçambique
Situado na costa oriental da África, Moçambique foi ocupado por Portugal no século XVI, tornando-se oficialmente colônia portuguesa em 1885. No século XX travou uma guerra pela libertação que durou cerca de dez anos até conquistar a independência em 1975. Com um território de 801,5 mil km² e cerca de 20 milhões de habitantes, o país apresenta indicadores sociais baixos: expectativa de vida de 42 anos; alfabetização de 38,7% da população; índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,40; taxa de mortalidade infantil: 95,9 por mil crianças nascidas vivas.
Fonte:
Ministério da Educação