MAIS DE 22 TONALEDAS DE DONATIVOS VÃO PARA O RJ

MAIS DE 22 TONALEDAS DE DONATIVOS VÃO PARA O RJ 

Caminhão parte de São Luís para a cidade de Nova Friburgo, no Rio Janeiro, com as doações arrecadadas pela filial da Cruz Vermelha na capital maranhense.

Carolina Mello

A filial maranhense da Cruz Vermelha do Brasil enviou 22 toneladas de donativos para Nova Friburgo na tarde de ontem. A cidade foi uma das mais afetadas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro onde mais de 800 pessoas morreram vítimas de deslizamentos de terra. Foram enviados apenas água e alimentos — apesar de um número significativo de roupas, além de itens de higiene também terem sido arrecadados. É que muitas doações foram feitas por pessoas em todo o Brasil, e nesse momento as vítimas das enchentes estão precisando apenas de alimentos e de água. O transporte das doações é um caminhão. Por isso, a previsão para a chegada dos donativos ao seu destino é de uma semana. 

Restaram ainda oito mil litros de água e duas toneladas de roupas. O material poderá ser enviado para a região serrana se preciso, ou ser servir para socorrer possíveis vítimas das chuvas no Maranhão, previstas para caírem com mais força nos meses de Março e Abril. O restante dos donativos se encontra guardado no armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Segundo membro do Departamento de Saúde da Cruz Vermelha, Carlos Eugênio Pereira Moreira, a Cruz Vermelha se comprometeu a ajudar as vítimas das cheias por até seis meses. Neste tempo, as prefeituras e o governo estadual do Rio de Janeiro já estarão em condições de reconstruir as cidades, bem como dar a assistência devida aos moradores que perderam tudo. “Nossa tarefa será dar suporte a essas ações”, falou o voluntário.  

As roupas que ficaram no galpão da Conab ainda vão passar por triagem. Segundo Carlos Eugênio, nem todas as peças estão em boas condições de uso. “Muita gente confundiu doação com descarte”, disse. Ainda sim, o balanço das doações foi positivo. A campanha foi encerrada na semana passada. A primeira leva de donativos foi enviada ao Rio também na última semana. Foram 12 toneladas de água e alimentos, transportados por aviões das companhias aéreas Gol e TAM. 

Desta vez, o veículo é um caminhão particular, de propriedade do motorista Nilson Batista Teixeira, 48. Ele é paulista, é caminhoneiro há 27 anos, e percorre as regiões Norte e Nordeste. Tem residência fixada em São Paulo, com a mulher e a filha, de 11 anos de idade. Leva a foto dela quando criança impressa na lataria da cabine do caminhão. Está feliz por poder ajudar várias pessoas. “Estou orgulhoso, nunca pensei que pudesse viver isso”, disse Nilson

 

FONTE: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=71905

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