IPEA LANÇA INDICADOR DA PERCEPÇÃO SOCIAL SOBRE SERVIÇOS PÚBLICOS
IPEA LANÇA INDICADOR DA PERCEPÇÃO SOCIAL SOBRE SERVIÇOS PÚBLICOS
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima quarta-feira (17), em Brasília, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), que mostra como a população avalia os serviços de utilidade pública e qual é o grau de importância deles para a sociedade.
Na pesquisa sobre justiça, a principal pergunta feita aos cidadãos foi: “De zero a dez, que nota você daria para a justiça brasileira?”. Serão apresentados dados sobre a avaliação desse serviço pela população, tanto no seu quadro geral quanto em suas dimensões específicas mais relevantes : honestidade, imparcialidade, rapidez, custo, facilidade no acesso e capacidade de produzir “decisões boas” que “ajudem a resolver os casos de forma justa”. O documento ainda conterá análises por região e por variáveis de renda, escolaridade, sexo, raça/etnia e idade.
Sobre cultura, os dados serão sobre a organização urbana para a prática cultural, com a percepção sobre os espaços verdes, equipamentos culturais e esportivos, comércio e locais de encontro; as disposições culturais para o uso do tempo, com dados sobre o que a população gostaria de fazer no tempo livre; a oferta cultural, com a percepção sobre preço, distância, horários, interesse e público; e a frequência com que a população tem práticas culturais, com a divisão por tipo de atividade.
O novo sistema vai permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais eficaz, de acordo com as demandas da população brasileira. Além dos indicadores de justiça e cultura, haverá, nas próximas edições, percepções sobre segurança pública; serviços para mulheres e de cuidados das crianças; bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.
A pesquisa é feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do País. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.
Fonte:
Ipea