HUUFMA realiza Curso de Boas Práticas no Parto e Nascimento
O objetivo do curso é formar agentes multiplicadores que possam implementar ou implantar boas práticas baseadas em evidências científicas no hospital
No último dia 27, o Hospital Universitário da UFMA – Unidade Materno Infantil foi palco de abertura do Curso de Boas Práticas no Parto e Nascimentopromovido pelo Ministério da Saúde. Esse Curso faz parte do Plano de Qualificação das Maternidades (PQM) da Região Nordeste e Amazônia Legal do MS como uma estratégia do Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, do qual o HUUMI faz parte. Ele é realizado por profissionais do Hospital e Maternidade Sofia Feldman de Belo Horizonte, que é a unidade responsável pelo projeto para as ações do parto humanizado.
A mesa de abertura da solenidade foi composta pela médica obstetra do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do HUUFMA, Márcia da Silva Sousa; pelo médico obstetra da Maternidade Sophia Feldman de Minas Gerais e membro da equipe de Qualificação das Maternidades do Ministério da Saúde, Álvaro Luís Lage Alves; pela supervisora do Plano de Qualificação das Maternidades do Ministério da Saúde, Annatália Gomes; e pelo diretor geral do Hospital Universitário da UFMA, Vinicius José da Silva Nina.
O objetivo do curso é formar agentes multiplicadores que possam implementar ou implantar boas práticas baseadas em evidências científicas no hospital, tornando assim o parto mais humanizado e diminuindo a mortalidade materna e neonatal. Serão treinados cinco obstetras, cinco neonatologistas e cinco enfermeiros do Centro Obstétrico. As rodas com as discussões das evidências científicas serão abertas para todos os profissionais do hospital que estejam envolvidos no atendimento à gestante e recém-nascidos, se estendendo também a residentes e estudantes.
No Brasil, no dia 08 de março de 2004, foi aprovado na Comissão Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde, o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, que tem por objetivo articular os atores sociais mobilizados em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças, com adesão de 27 unidades da Federação. A meta do Pacto é a redução anual de 5% da mortalidade materna e neonatal para atingir os índices aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a médio e longo prazo.
Revisão de texto: Carla Morais