Gregos estão descontentes com premiê instalado pela crise

Gregos estão descontentes com premiê instalado pela crise

 

O apoio ao premiê grego, Lukas Papademos, não só diminuiu no tempo que ocupa seu cargo, como torna-se cada vez pior desde o início de seu mandato, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira em Atenas.

 

Os resultados da pesquisa, realizado pela empresa Alco para a emissora de televisão Kontra Channel, mostram uma amostra mais negativa que positiva para Papademos.

 

A diferença é mínima, 40 contra 39 por cento, mas indica uma tendência crescente do descontentamento popular, motivado pela continuidade da aplicação das medidas neoliberais de cortes e austeridade orçamental do governo anterior.

 

No mês que leva à frente do governo de coalizão, Papademos chegou a contar com o apoio de até 60 pontos percentuais, enquanto os que se colocavam contra ele superavam por pouco os 20.

 

Também durante o mesmo período uma ampla maioria de cidadãos consideraram que o novo governo não teria margem de manobra política, pois se achava submetido aos ditames dos credores internacionais.

 

A pesquisa apresentada nesta quarta-feira também traduz a intenção de voto dos cidadãos, perto das eleições legislativas previstas para fevereiro ou março do ano que vem, ainda que sem uma data fixa no momento.

 

Os dados confirmam também o aumento na expectativa de voto das forças progressistas que se opõem às políticas neoliberais, os cortes sociais e o pagamento da dívida, embora por enquanto o direitista Nova Democracia continue liderando a preferência dos eleitores com 21,4 por cento de apoio.

 

Em segundo lugar permanece o social-democrata Movimento Socialista Pan-Helênico (PASOK) de Yorgos Papandréu (com 12,9 por cento de apoio), seguido bem perto do Partido Comunista da Grécia (9,3), Esquerda Democrática (6,9) e a Coalizão de Esquerda Radical (seis por cento).

 

Cinco por cento dos interrogados mostraram sua preferência pelo neofascista Agrupamento Popular Ortodoxa (LAOS), 3,2 por cento pelos verdes e 2,5 pela Aliança Democrática.

 

Por último, cerca de um terço dos entrevistados (28,6) disseram não saber ainda em quem votar ou estar em desacordo com todos os partidos.

 

Com informações da Prensa Latina

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=171071&id_secao=9

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