GOVERNO EQUATORIANO ANUNCIA “TOLERÂNCIA E FIRMEZA” EM PROTESTO

GOVERNO EQUATORIANO ANUNCIA “TOLERÂNCIA E FIRMEZA” EM PROTESTO

O presidente em exercício do Equador, Lenin Moreno, anunciou nesta quinta-feira que o governo agirá com tolerância, mas com firmeza, perante a anunciada mobilização indígena contra a detenção do dirigente shuar, José Acacho

Moreno relembrou que os equatorianos têm direito a manifestação e à mobilização, sempre e quando não afetem a normalidade dos serviços públicos e a segurança dos cidadãos.

“Eu não sei por qual circunstância o governo teria de se encarregar de algo que compete juridicamente à Justiça, que é independente”, sublinhou Moreno, que está à frente do executivo por causa da visita do presidente Rafael Correa ao Chile.

Acacho, ex-presidente da Federação Shuar, ramo regional da Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), está envolvido com a morte do professor da mesma etnia, Bosco Wisuma, nos protestos contra a Lei das Águas, realizdos em 30 de setembro de 2009.

Em 6 de setembro de 2010, o juiz Hitler Bletrán acusou Acacho de sabotagem. A incitação teria acontecido por meio dos microfones da rádio Arutam, pela qual o dirigente teria conclamado os manifestantes a tomar as estradas com lanças envenenadas.

No processo também estão envolvidos Pedro Mashiant e Fidel Kaniras, este último apontado como autor material da morte de Wisuma.

Moreno descartou que a detenção do dirigente Acacho se trate de uma perseguição política, como apontaram alguns ativistas indígenas.

“Sobn nenhuma circunstância é um delito político, isso é somente um delito comum que, infelizmente, por essas circunstâncias, por esse tipo de agressão, terminou em tragédia”, relembrou.

Com informações da Prensa Latina

 

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=146840&id_secao=7

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