Equador cresceu mais que a média regional em 2011
Equador cresceu mais que a média regional em 2011
O Equador terminará 2011 com 6,5% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), acima da média regional de 4,7%, afirmou a ministra Coordenadora de Política Econômica, Jeannette Sánchez.
A titular afirmou que não há com o que se preocupar para o próximo ano, no qual Equador se sairá bem, porque “as contas estão adequadamente gerenciadas”, apesar de que haverá uma ligeira desaceleração mundial em termos de crescimento.
O grande dinamismo do setor privado, o crescimento das exportações do setor não petroleiro, industrial, de construção e de turismo dão conta do balanço positivo de 2011, apontou a servidora pública, que destacou a necessidade de uma economia de transição.
Transição para que o país desenvolva suas capacidades mediante uma economia de transição que permita-lhe financiar o modelo de desenvolvimento, esclareceu Jeannette, completando que “não há nenhum empresário que possa dizer que está perdendo dinheiro neste país”.
O crescimento do Equador reflete-se na redução da pobreza, que passou de 40,2% em 2009 a 37,1 em 2010, e na redução da taxa de desemprego de 5,5%, em setembro de 2011, a cifra mais baixa dos últimos cinco anos, destacou.
Jeannette destacou o investimento social, que não deve ser visto como uma simples despesa, pois se o país não investe em educação, saúde e segurança social não há desenvolvimento possível.
A despesa social média deste governo, no período 2007-2010, tem sido de 7,4%, sublinhou, enquanto em 2006 mal atingia 4,3. Em 2010 a despesa social foi de 8,2% do PIB, enfatizou.
A previsão macroeconômica tem um ajuste no orçamento de 2012 com um preço médio do petróleo bastante conservador, de US$ 79 o barril, quando está ao redor de US$ 100 na atualidade, o que, ressaltou, demonstra a boa administração das contas fiscais.
É uma estratégia de financiamento o suficientemente flexível para resistir inclusive uma crise parecida à queda do preço do petróleo que tivemos em 2008, apontou.
Como temas de políticas de governo, assinalou, se mantém a proposta da agenda política econômica da ministra anterior, Katiuska King, e as linhas articuladas ao plano de desenvolvimento, “o qual evidentemente é realizável”.
O crescimento econômico regional de 4,7% em 2011 foi previsto pela Comissão Econômica para a América Latina e as Caribe (Cepal).
Fonte: Prensa Latina
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=172099&id_secao=7