Dilma quer distribuidora elétrica sob controle nacional
Dilma quer distribuidora elétrica sob controle nacional
DE BRASÍLIA
O governo Dilma não vai permitir que o controle acionário da distribuidora elétrica Neoenergia seja transferido para um grupo estrangeiro, por considerar o setor estratégico para o país, informa reportagem de Valdo Cruz publicada na Folha desta terça-feira.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A orientação é para que a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e o próprio banco, sócios na empresa, exerçam seu direito de preferência no caso de o grupo espanhol Iberdrola decidir vender suas ações.
O governo não tem interesse na saída dos espanhóis do negócio, mas também não quer que eles vendam suas ações para outros grupos estrangeiros, como os chineses da State Grid.
A Iberdrola tem 39% do capital da Neoenergia e desejava comprar o controle acionário da empresa. Para isso, teria de adquirir ações dos outros dois sócios, ambos sob controle público direto ou indireto: a Previ, que tem 49% das ações, e o Banco do Brasil Investimentos, 12%.
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