DEPUTADO DENUNCIA PROBLEMA NOS SISTEMA EDUCACIONAL DE TIMON
DEPUTADO DENUNCIA PROBLEMA NOS SISTEMA EDUCACIONAL DE TIMON
Da Agência Assembleia
O deputado Chico Leitoa (PDT) denunciou, nesta quarta-feira (27), na tribuna da Assembleia Legislativa, o descaso que estaria acontecendo na prefeitura de Timon, principalmente quanto à política educacional. O parlamentar chamou atenção para o fechamento de uma das melhores escolas do município, pertencente a Fundação Daniel Comboni, ligada à Igreja Católica, que faz parte do projeto Mãos Dadas, deixando cerca de mil alunos sem aulas.
De acordo com o deputado a prefeitura não paga os salários dos professores e funcionários há quatro meses e interrompeu o fornecimento da merenda escolar. Um convênio com a Fundação Daniel Comboni, obriga a prefeitura a assumir essas despesas.
“O padre Diniz juntamente com os pais de alunos fizeram uma manifestação pública e decidiram fechar a escola por tempo indeterminado, como forma de pressão para que a prefeitura pague os salários atrasados e crie as condições de funcionamento da escola”, reclamou o parlamentar.
O deputado denunciou ainda que a prefeitura de Timon só este ano teria recebido quase R$ 40 milhões oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e não haveria motivos para justificar a falta de pagamento dos professores e da merenda escolar.
Ainda segundo o deputado, “o problema atinge outras escolas que são subservientes que têm também convênios e estão funcionando no faz de contas. Nas escolas do município mais de 30 mil alunos são prejudicados pelo ensino de péssima qualidade, sem a frequência necessária. A escola da zona rural praticamente não está funcionando porque não há ônibus e estão a quatro, cinco, seis meses sem receber. E a prefeitura todo mês recebendo esse dinheiro. Só esse mês já foram três milhões, sem a complementação da União”, afirmou.
Para Chico Leitoa o deveria estar sendo aplicado da maneira correta para beneficiar a educação, mas estaria sendo aproveitado de forma equivocada. “São seis anos que em Timon não há educação”, lamentou.