DEPOIS DOS PROTESTOS, DIRETOR DA POLÍCIA NACIONAL DO EQUADOR PEDE VOLTA À NORMALIDADE
DEPOIS DOS PROTESTOS, DIRETOR DA POLÍCIA NACIONAL DO EQUADOR PEDE VOLTA À NORMALIDADE
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Um dia depois de o Equador viver uma onda de violência nas principais cidades do país, causada por protestos de policiais, o diretor-geral da Polícia Nacional, Nelson Arguello Rodríguez, pediu hoje (1º) que a corporação volte à normalidade e “vire a página”. Em comunicado, publicado no site da instituição, Arguello pede que todos se esforcem para construir a paz e o sossego.
Arguello assina como diretor-geral do Distrito, diretor nacional da Polícia Nacional, da Polícia Comunitária e dos Serviços Urbanos e Rurais. “É hora de lembrar o nosso sagrado juramento de defender a Constituição e as leis da República eaté mesmo de oferecer nossas vidas para os interesses mais caros da nossa sociedade, que precisa da nossa presença”, disse ele.
Em seguida, Arguello acrescentou: “A paz e o sossego devem retornar para as ruas, os campos, os pântanos, as florestas e o litoral. É tempo de, juntos, funcionários e policiais, construir a catedral de respeitabilidade institucional”.
As informações oficiais indicam que o dia transcorreu mais calmo e que os policiais retomaram à normalidade em Quito e nas demais cidades onde houve manifestações e confrontos entre simpatizantes e críticos do presidente do Equador, Rafael Correa.
No comunicado à corporação, Arguello ressaltou que a missão da Polícia Nacional é servir e proteger a população, garantir a segurança e a ordem pública e o livre exercício dos direitos e a segurança das pessoas dentro do país.
Ontem, durante todo o dia, as principais cidades do Equador passaram por momentos de tensão devido a uma série de protestos. As manifestações foram organizadas pelos policiais, que contestaram um decreto presidencial, que suspendeu benefícios dados aos funcionários públicos.
Os policiais foram às ruas e dominaram os quarteis na tentativa de revogar a decisão. Houve conflitos entre manifestantes e simpatizantes de Correa. O presidente foi ao encontro de um grupo de manifestantes e foi agredido. Ferido, Correa foi levado ao hospital da polícia, de onde só saiu depois 11 horas de isolamento.
Edição: Nádia Franco
FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc-agencia-brasil/enviorss/-/journal_content/56/19523/1067713