CURSO DE ENFERMAGEM TRAZ FEIRA DE ARTESANATO À UFMA DE IMPERATRIZ

Peças são assinadas por pacientes do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II

Acadêmicos do Curso de Enfermagem realizaram esta semana no campus da UFMA em Imperatriz uma feira de artesanatos com artigos produzidos pelos usuários do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II. A feira faz referência ao Dia Mundial da Saúde, comemorado na última quarta-feira, tem o objetivo de mostrar para os alunos da universidade os trabalhos desenvolvidos pelos pacientes, além de lançar um novo olhar da sociedade sobre esses cidadãos. 

Para Gilvania Assunção, técnica em enfermagem e oficineira do CAPS II, as oficinas realizadas com os pacientes têm função de inseri-los no mercado de trabalho, além de servir como terapia, já que são trabalhadas as dificuldades de cada um. “Trabalhos como esta feira estimulam os pacientes. 

Faz com que se sintam importantes, com que formem uma nova consciência sobre si mesmos”, comentou. 

A oficineira explica ainda que o trabalho funciona em forma de cooperativa e o lucro do que é vendido tem uma parte divida entre os pacientes e outra reservada para compra de material para a confecção de novos produtos e realização de outras oficinas. 

“É satisfatório participar desse trabalho, uma vez que, quando profissionais da área de saúde vamos atuar tanto na prevenção quanto na reabilitação de pessoas. Neste caso específico estamos trabalhando, ainda como acadêmicos, a reabilitação desses usuários, que tem na arte uma forma de melhorarem sua condição clínica”, destacou a aluna do 9° período de Enfermagem, Camila Serra Souza. 

Rejane dos Santos participa das oficinas do CAPS há cerca de três anos e comenta que o trabalho tem tido função terapêutica para ela. Além do artesanato Rejane já participou de oficinas de corte de cabelo e escova. 

“Com esse trabalho já pude aprender muito e até ensinar e levar auto-estima para outras pessoas. O dinheiro ajuda na renda e a comprar mais material pra trabalhar mais”, disse. 

Segundo o professor do curso de Enfermagem, Osvaldo Teodoro, a participação dos alunos é importante porque contribui para a formação de profissionais da enfermagem que vão para o mercado de trabalho com um novo olhar. “Será um profissional que vai olhar para o paciente com transtorno mental como um sujeito comum, percebendo potencialidades, dificuldades, mas principalmente um cidadão que deve estar no nosso meio, seja no shopping, no campo de futebol ou até mesmo na universidade”, destacou. 

Edição: Thaísa Bueno 

Fotografia: André Wallyson 

 

FONTE: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=10420

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *