Cúpula extraordinária europeia buscará saída da crise Os governantes da União Europeia (UE) tratar

Cúpula extraordinária europeia buscará saída da crise

 

 Os governantes da União Europeia (UE) tratarão nesta quarta (22), em uma Cúpula extraordinária, de iniciativas para relançar o crescimento, reativar a economia, manter a estabilidade do euro e sair da atual crise.

 

Porta-vozes da UE adiantaram que deste encontro não sairão decisões, senão propostas para sua aprovação na reunião ordinária de chefes de Estado e governo da região, prevista para o final de junho próximo.

 

Entre os temas da agenda estarão o euro bônus, títulos a serem emitido pela UE com o objetivo de juntar fundos destinados a financiar projetos de infraestrutura em transporte, energia, banda larga e com o setor privado.

 

Para impulsionar o crescimento, também se debaterá sobre a recapitalização do Banco Europeu de Investimentos e melhor uso dos fundos europeus.

 

Analistas consideram que conquanto não tenha grandes propostas, ao menos ficará clara a necessidade de reativar a economia, depois de meses de debate europeu dominado por um palco de austeridade que – opinam-, tem colocado a Europa à beira de uma recessão.

 

As políticas de ajuste e a crise de confiança generalizada têm provocado trimestres consecutivos de retrocessos em um bom número de nações da região, incluídas grandes economias como Espanha e Itália, e outras que pareciam a salvo de golpes, como a holandesa.

 

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a ideia é promover um debate aberto e escutar as ideias dos líderes, para preparar decisões de cara à reunião de junho próximo.

 

Com esse objetivo está previsto incluir nas análises a situação da Eurozona e a possibilidade de usar o fundo europeu de resgate para recapitalizar diretamente bancos em problemas.

 

Na apresentação da agenda da Cúpula ante o Parlamento europeu, o comissário de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, afirmou que a Europa está em um ponto de inflexão da crise da dívida e fez questão de ressaltar que o crescimento é impossível enquanto a dívida não seja sustentável.

 

Fonte: Prensa Latina

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=183986&id_secao=9

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