CONHEÇA O PERFIL DOS TRÊS MINISTROS DA EQUIPE ECONÔMICO DO GOVERNO DILMA

CONHEÇA O PERFIL DOS TRÊS MINISTROS DA EQUIPE ECONÔMICO DO GOVERNO DILMA

Miriam Belchior

Subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República desde junho de 2004, responsável por articular a ação de governo e monitorar os projetos estratégicos. Em 2007, ocupou a secretaria executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A partir de abril de 2010, com a saída da ministra Dilma Rousseff do governo, tornou-se Coordenadora Geral do PAC.

Assessora Especial do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, de janeiro de 2003 a junho de 2004.Integrou a Equipe de Transição do Governo Lula em 2002.

Secretária de Inclusão Social e Habitação da Prefeitura de Santo André, de 2001 a 2002. Coordenou o Programa Santo André Mais Igual, selecionado como uma das 10 melhores práticas públicas do mundo pela ONU, em 2002.

Secretária de Administração e Modernização Administrativa da Prefeitura de Santo André de 1997 a 2000. Coordenou o Programa de Modernização Administrativa, selecionado como uma das 100 melhores práticas públicas do mundo pela ONU em 2000.

Mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas-SP, com a dissertação “A Aplicação do Planejamento Estratégico Situacional em Governos Locais: Possibilidades e Limites – Os casos de Santo André e São José dos Campos”.

Docente da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento de Administração, Contabilidade e Economia (FUNDACE), ligada à FEA/USP Ribeirão Preto, entre 2001 e 2008.Docente da Universidade São Marcos de 1999 a 2002

  

Guido Mantega 

O economista Guido Mantega assumiu o Ministério da Fazenda em 2006. Antes, no governo do presidente Lula, foi ministro do Planejamento e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

antega se classifica como um social-desenvolvimentista, foco que tem sido mantido tanto na carreira acadêmica como a na vida pública. Sua gestão na Fazenda tem sido marcada pelas iniciativas em favor do acesso popular ao consumo e do aumento da atividade econômica. 

Essa estratégia, reforçada durante a crise financeira de 2008 com a redução de impostos, mostrou-se acertada para manter o consumo e o emprego em alta. É uma das políticas brasileiras apontadas como responsável pelo sucesso do Brasil em superar a crise internacional antes do previsto. 

Como conseqüência, Mantega passou a ser um dos principais negociadores no âmbito do G-20, grupo que se transformou – em grande parte devido à iniciativa do governo brasileiro – de uma reunião de ministros das finanças em um fórum de líderes mundiais e no principal instrumento de governança mundial. 

Em 2009, foi considerado pela Revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. 

Mantega formulou o conceito e o diagnóstico da atual Guerra Cambial – o termo, cunhado por ele para descrever a oscilação brusca das moedas norte-americana e chinesa em 2010, foi adotado no debate econômico mundial. A expressão ganhou o mundo e hoje é usada pelas lideranças do próprio Fundo Monetário Internacional (FMI), que de início a rejeitaram. 

No seu período no Planejamento, foi responsável pelo projeto de lei das Parcerias Público-Privadas (PPS), que permite investimentos associados entre empresas e governos. 

Mantega tem sido assessor econômico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva há mais de 15 anos: foi membro da Coordenação do Programa Econômico do PT nas eleições presidenciais de 1989, 1998 e 2002. 

Foi assessor do economista Paul Singer na Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo durante a administração da prefeita Luiza Erundina (1989-1992). 

Graduado em economia e doutorado em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), foi professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) 

Nascido em 1949, em Gênova, na Itália, Mantega veio com três anos e meio para o Brasil. Publicou, entre outros livros, “Acumulação Monopolista e Crises no Brasil” e “Custo Brasil – Mito ou Realidade”.

 

Alexandre Tombini 

O gaúcho Alexandre Tombini é diretor de normas do Banco Central desde abril de 2006. Formado em economia pela Universidade de Brasília (UnB), fez doutorado na Universidade de Illinois, Urbana Champaign, nos Estados Unidos. Antes, foi diretor de Assuntos Internacionais do BC, entre abril e junho de 2006, e diretor de Estudos Especiais, entre junho de 2005 e abril de 2006. 

Como membro do Conselho de Política Monetária (Copom), tem sido responsável pela elaboração e apresentação dos cenários econômicos, projeções da inflação e simulações da economia. Tombini é especialista em três áreas de atuação: metas de inflação, microeconomia do setor bancário e regulação do setor financeiro com ênfase em risco de mercado. 

Serviu no escritório da representação brasileira no Fundo Monetário Internacional (FMI), de julho de 2001 até maio de 2005. Nesse período, ajudou a formular a posição brasileira em inúmeros assuntos, como modalidades de financiamento; monitoramento bilateral e multilateral, condicionalidades de programas. 

Teve atuação em diversas áreas relacionadas à política de comércio exterior e às negociações comerciais internacionais. Foi, por exemplo, coordenador-geral da Área Externa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, entre 1992 e 1995. Neste período, foi chefe do grupo técnico da negociação da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. 

Foi assessor especial da Câmara de Comércio Exterior, Casa Civil da Presidência da República, de fevereiro de 1995 a maio de 1998. 

Além de ter lecionado na Universidade de Brasília (UNB), Tombini foi responsável pela Operação do modelo econométrico para a economia global (GEM), desenvolvido pela London Business School.

 

Fonte: 
Portal Brasil

FONTE: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2010/11/24/conheca-o-perfil-dos-tres-ministros-da-equipe-economico-do-governo-dilma

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