Cheia em usina de Belo Monte pode afetar mais gente, diz estudo
Cheia em usina de Belo Monte pode afetar mais gente, diz estudo
DE SÃO PAULO
O número de pessoas sob risco de alagamento após a construção da usina de Belo Monte pode ser 55% maior do que o estimado pela empresa responsável pela obra, informa reportagem deFelipe Luchete publicada na Folha desta quarta-feira.
A íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
É o que mostra pesquisa da UFPA (Universidade Federal do Pará) divulgada pelo Ministério Público Federal, que solicitou o levantamento: 25,4 mil pessoas podem ser afetadas em Altamira se o nível do rio Xingu subir na época de chuva.
Para a Nesa (Norte Energia), responsável pela obra, o total é de 16,4 mil pessoas. O número está em relatório de impacto ambiental apresentado ao Ibama –órgão federal que liberou o início da obra no ano passado.
Em Altamira, o nível do rio Xingu costuma ficar em 97 metros em períodos chuvosos, diz o professor André Duarte, participante do estudo.
A Norte Energia disse ter adotado os critérios mais adequados às características da região e que a UFPA chegou a “conclusões errôneas”.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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