CENTRAIS SINDICAIS ENTREGAM A PARLAMENTARES DA BANCADA CEARENSE MANIFESTO EM DEFESA DO SALÁRIO MÍNIM
CENTRAIS SINDICAIS ENTREGAM A PARLAMENTARES DA BANCADA CEARENSE MANIFESTO EM DEFESA DO SALÁRIO MÍNIMO
Mesmo com posições diferentes para a votação no Congresso, os parlamentares afirmaram que o movimento social deve pressionar por reajuste maior.
A CUT-CE, em parceria com a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-CE), a Nova Central e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), promoveu, na manhã de segunda-feira (14/2), um café da manhã com parlamentares da bancada cearense na Câmara Federal e Senado. As centrais discutiram com deputados e senadores cearenses a Política de Valorização do Salário Mínimo e solicitaram o apoio nas votações do Congresso Nacional sobre o tema.
“O Brasil inteiro está com os olhos voltados para o Congresso. É importante para todos os brasileiros ter uma política consolidada de valorização do mínimo, que os avanços ocorram em 2011, mas também de forma permanente”, defendeu o presidente da CUT-CE, Jerônimo do Nascimento. As centrais reafirmaram o valor de R$580,00 para o ano de 2011.
Estiveram presentes no evento os deputados federais André Figueiredo (PDT), Artur Bruno (PT), Chico Lopes (PCdoB) e Eudes Xavier (PT), e o senador Inácio Arruda (PCdoB). Integrantes da base de apoio ao governo Dilma Rousseff, os parlamentares sinalizaram posicionamentos diferentes nas votações, mas todos defenderam que o valor pode ser maior que os R$ 545,00, valor apontado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Os parlamentares propuseram um adiantamento do reajuste do próximo ano e afirmaram trabalhar no avanço das negociações. No entanto, destacaram que será preciso muita mobilização esta semana pelos movimentos sindicais, como forma de avançar no processo.
Com o apoio do grupo para as negociações, os sindicalistas tiveram a declaração de voto do deputado federal Eudes Xavier a favor de um aumento maior que R$ 545,00. Ele foi o único a afirmar não seguir a orientação da bancada governista, se preciso, para garantir o valor maior em 2011. “A pauta do salário mínimo sempre foi a nossa, nunca abrimos mão de fazer a luta. Se aumentarmos o salário mínimo, aumentamos a renda dos mais pobres”, defendeu.
Além dos representantes das cinco centrais sindicais, o assessor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Reginaldo Aguiar.
As centrais entregaram aos parlamentares um manifesto em defesa da Política de Valorização do Salário Mínimo.