CENTRAIS INTENSIFICAM LUTA PELA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO
CENTRAIS INTENSIFICAM LUTA PELA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) esteve reunida na terça-feira passada (11), na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, com as demais centrais sindicais para discutir a valorização do salário mínimo, o aumento da aposentadoria para quem ganha acima do piso e o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR), pautas importantes para o desenvolvimento econômico do país com valorização da classe trabalhadora.
Segundo os dirigentes sindicais, é de fundamental importância que a
presidente eleita Dilma Rousseff, receba as centrais sindicais com o objetivo de iniciar as negociações em relação às reivindicações trabalhistas.
No encontro estiveram presentes os presidentes Wagner Gomes (CTB), Paulo Pereira da Silva (Força Sindical), Antonio Neto (CGTB), Ricardo Patah (UGT) Luiz Gonçalves (Nova Central-SP) e o secretário geral da CUT, Quintino Severo.
Durante duas horas os representantes das centrais discutiram os planos de luta para a os movimentos sindicais se oporem ao salário mínimo de R$ 540 reais definido pelo governo, uma vez que os sindicalistas foram unânimes em afirmar que os reajustes do salário mínimo, durante o governo Lula, contribuíram para a entrada tardia do Brasil na Crise Capitalista e foi fundamental para que o país rapidamente saísse e sofresse pouco seus impactos.
O presidente da CTB lembrou a importância que o Salário Mínimo tem para o desenvolvimento do país e destacou que por conta das dificuldades que as centrais tiveram em se reunir com a então candidata a presidência Dilma Rousseff, agora que já esta eleita é a hora de as centrais realizarem diversas manifestações nas principais capitais da federação para mostrar a insatisfação com o valor do Salário Mínimo anunciado.
João Batista Lemos, secretario Internacional Adjunto da CTB, defendeu que as centrais exponham a posição dos trabalhadores, contudo é preciso acionar o conjunto dos movimentos sociais para participar desse importante momento da luta da classe trabalhadora brasileira.
Manifestação
Paulo Pereira destacou que o novo governo vem dificultando a abertura de negociação com as centrais sindicais, por esse motivo a Força Sindical, assim como as demais entidades, apóiam a unidade pela realização de diversas manifestações por todo o país.
A data já foi definida e as seis centrais levarão às ruas, das principais capitais do país, no próximo dia 18, (terça-feira) sua militância de base para reivindicar o reajuste digno do salário mínimo.
Portal CTB