Após nova negociação, termina greve de ônibus na Grande SP
Após nova negociação, termina greve de ônibus na Grande SP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um acordo entre sindicalistas e empresas de transporte determinou o fim da greve de ônibus iniciada na madrugada desta quinta-feira na região de Osasco (Grande SP). A conciliação aconteceu durante reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Sete cidades foram afetadas.
Segundo a desembargadora Anelia Li Chum, vice-presidente judicial do TRT da 2ª região, ficou acordado que os trabalhadores terão reajuste salarial de 7% e garantia de emprego pelo prazo de 90 dias, além de não terem descontadas as horas de paralisação. Inicialmente, a categoria reivindicava reajuste salarial de 15%.
A greve deve ser encerrada imediatamente, com os funcionários retomando suas atividades no primeiro turno após a audiência conciliatória, que terminou no fim da tarde de hoje.
Apenas a Viação Osasco (matriz), em Osasco; e a Viação Osasco (filial), em Carapicuíba, continuavam totalmente paradas na tarde desta quinta-feira. A empresa Raposo Tavares, em Cotia, parou, mas os funcionários decidiram em assembleia voltar ao trabalho e aguardar o resultado da reunião.
Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a matriz e a filial da Viação Osasco atendem diariamente 88 mil pessoas nas cidades de Jandira, Itapevi, Carapicuíba, Osasco, Barueri, Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba. Ao todo, estavam parados 226 ônibus, que atendem 28 linhas.
A EMTU aponta que apenas no horário de pico da manhã foram afetadas cerca de 35,2 mil pessoas. Já o Sincovero (Sindicato dos Condutores de Osasco e Região) aponta que o número de pessoas afetadas pode ter sido bem maior, chegando aos 300 mil.
SÃO PAULO
Ontem, os metroviários e ferroviários pararam parte das linhas do metrô e da CPTM em São Paulo. A paralisação provocou protestos e trânsito recorde na capital paulista. As duas categorias aceitaram as propostas salariais e retornar ao trabalho apenas à noite.
