APESAR DE DESIGUALDADES REGIONAIS, AUMENTA OFERTA DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES NO PAÍS
APESAR DE DESIGUALDADES REGIONAIS, AUMENTA OFERTA DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES NO PAÍS
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Embora o Brasil ainda registre desigualdades regionais na oferta de equipamentos hospitalares, como mamógrafos, tomógrafos e ultrassom, a disponibilidade desses aparelhos aumentou em todo o país entre os anos de 2005 e 2009. Na Região Norte, por exemplo, onde a oferta geral de equipamentos é menor do que no resto do país, o número de mamógrafos por 100 mil habitantes passou de 0,8 em 2005 para 1,1 em 2009. Esse aumento representa um crescimento anual de 7% entre 2005 e 2009, superior à média nacional para o mesmo período, de 5,3%.
Os dados são da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (MAS) 2009, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso do procedimento de ressonância magnética, o número de estabelecimentos que oferecem o serviço em todo o país mais que dobrou no período, tendo passado de 415 para 848 unidades de saúde, um crescimento de 118,4%.
Para os aparelhos de ultrassom, o maior aumento anual (7,7%) ocorreu na Região Sul, onde foi registrado 11 aparelhos por 100 mil habitantes, índice também superior à média do país, que foi de 10,1. Na Região Norte, o indicador foi de 6,9; na Região Nordeste, de 8,5 e na Sudeste, de 11,1 pelo mesmo grupo de habitantes.
Já em relação aos equipamentos de hemodiálise, a oferta verificada por de 9,8 por 100 mil habitantes para o conjunto do país. A Região Nordeste foi a que apresentou o maior aumento (9,2% ao ano), tendo alcançado 7,6 aparelhos por 100 mil habitantes. O estudo destaca ainda que desses equipamentos, apenas um em cada dez pertence ao setor público, cabendo às unidades privadas financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 83% das máquinas.
Por outro lado, os aparelhos de raio x tiveram queda anual na oferta por 100 mil habitantes nas regiões Centro-Oeste e Sul. Já na Região Norte, o número de equipamentos por esse grupo de habitantes teve aumento anual de 1,9% e passou de 5,8, em 2005, para 6,3 em 2009.
Edição: Talita Cavalcante